terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Jovens segundo o coração de Deus

O mundo está sedento de exemplos de coragem e entrega, de jovens que testemunhem sua alegria em ser de Deus, em ser livres, em se doarem a favor do mundo, sendo um sinal profético de que o Senhor está vivo.


É impressionante como as pessoas se escandalizam e, muitas vezes, repudiam um jovem desejoso do Senhor, um jovem que reza o terço e vive a castidade. Isso parece incomodá-las muito mais do que os inúmeros que se entregam às drogas e morrem, todos os dias, pelas ruas e no tráfico. Infelizmente, vamos percebendo que muitos discursos e pregações direcionados aos jovens vão se tornando cada vez mais medíocres levando-os à dúvida e, principalmente, a compactuarem com o pecado por não serem bem formados na fé e na santidade.
Diante disso, qual não deve ser o nosso empenho em testemunhar a verdade, em ser sinal de Deus neste mundo, não somente em palavras, mas em um testemunho concreto da verdade divina, de relacionamentos sadios e santos, de amizades verdadeiras, de entrega e anúncio da Boa Nova. Jovens alicerçados e apaixonados por Deus, sedentos de fazer a vontade d’Ele custe o que custar, mesmo que lhes custe a própria vida. 


UM DESAFIO DE SER UM JOVEM DE FÉ NA MODERNIDADE


Os jovens precisam redescobrir o que é ser livre e feliz. E quem melhor para testemunhar a eles do que outros jovens já encaminhados e bem formados na Palavra e na vivência de Deus? E acima de tudo, tão tocados por Ele que a simples presença já nos faça querer beber e experimentar do amor do Senhor!
Onde estão esses jovens? Como encontrá-los? O que estão fazendo que não estão testemunhando? Bom, eles, na verdade, somos nós todas as vezes em que nos calamos, que fingimos não ser de Deus, que escondemos nossa fé para não ser julgados, para agradar a todos. A juventude está se perdendo, muitos estão morrendo e é de nós que o Senhor quer se utilizar. Somos nós, embora fracos e também pecadores, que, em nome de Jesus, precisamos gritar ao mundo: Jesus Cristo está vivo e quer fazê-lo feliz!
Tenho certeza de que o seu testemunho corajoso e fiel pode mudar muitas vidas se você tiver a coragem de mostrar quem é Deus e, com sua vida, testemunhar o amor d’Ele pelo mundo, gastando a sua vida, derramando seu suor, abraçando os que ninguém quer abraçar, sendo um jovem segundo o coração do Pai.
O mundo está sedento de Deus; jovens estão sedentos e escravizados. É tempo de enfrentar os desafios e nos tornar o que o Senhor nos chama a ser: um batalhão segundo o coração do Senhor! Vamos revolucionar o mundo? Deus espera por nós!
“Deus quer restaurar o mundo e a reforma começa em seu coração!” (Beato João Paulo II)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013



E começo a desejar um Bom Dia e um ótimo começo de semana maravilhoso para todos vocês com uma bela reflexão ;)

É interessante como a gangorra, esse brinquedo típico dos parques de diversão, lembra os movimentos da vida. Já parou para pensar nisso? É como se ela fosse a representação lúdica da realidade...
Na verdade, a vida é como uma gangorra: ora estamos em cima, ora estamos embaixo. Em alguns dias nos sentimentos muito bem, tudo dá certo. As coisas acontecem num fluir de paz e alegria. Parece até que Deus nos toma em seus braços e caminha conosco pelos corredores da existência. Nada nos falta! Temos saúde, harmonia, prosperidade e sonhos. 'Estamos no alto da gangorra'. Contudo, não raras vezes, o movimento da gangorra se altera, e percebemo-nos embaixo, no chão. Tudo nos falta! O que era paz transforma-se numa agonia. A sensação de segurança dá lugar ao pânico. Motivos: surpresas desagradáveis, enfermidades, crise financeira, luto na família, um amor não correspondido. Nessas horas, até a fé entra em crise, pois imaginamos que Deus nos abandonou.
Ninguém pode viver na ilusão de que vivemos num eterno estado de graça. Tampouco conceber a vida como um contínuo sofrimento, como se isto fosse um destino. Com certeza, a vida nem pode ser concebida como uma experiência que exclui o sofrimento, nem como uma agonia constante. A vida é um eterno desafio na busca do equilíbrio entre a dor e a alegria, a noite e o dia, as lágrimas e o sorriso.
Viver é conviver sobriamente com a fé e a incerteza. 
É saber atravessar os vales escuros para contemplar o nascer do sol. Os momentos difíceis servem como adubo que fertiliza o solo da nossa existência, e as lágrimas irrigam as sementes de onde brotam esperança e vitória, na certeza de que viver é uma experiência maravilhosa.

Por fim, chego a conclusão que a gangorra também representa um desafio ao nosso relacionamento com Deus. 
É Necessário reconhecê-lo quando estamos por cima, e adorá-lo quando estivermos por baixo, pois isso nos revelará Sua presença em nossa vida, que é constante!


- A fé que não é confrontada com a adversidade não passa de mera crendice...'

domingo, 13 de janeiro de 2013


A SANTA MADRE IGREJA
CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

Naquele tempo; JESUS ENTÃO LHE DISSE...
...“E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as chaves do reino do céus: tudo que ligares na terra será ligado no céus, e tudo o que desligares na terra será desligado no céus”. (Mt 16,18-20)
        “ O Senhor Jesus, antes de subir ao Céu, confiou aos seus discípulos o mandato de anunciar o Evangelho a todo o mundo e de batizar todas as nações: “Ide a todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas. Quem acreditar e for batizado será salvo, mas que não acreditar será condenado”. (Mc.16, 15-16); Todo o poder me foi dado no Céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, batizai-os em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E EU estou sempre convosco, até o fim dos tempos”. (Mt. 28, 18-20; Lc. 24, 46-48; Jô. 17, 18; 20, 21, At. 1,8).
         A missão universal da Igreja nasce do mandato de JESUS CRISTO e realiza-se através dos séculos, com a proclamação do mistério de DEUS, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO e do mistério da encarnação do Filho, como acontecimento de salvação para toda a humanidade. São estes os conteúdos fundamentais da profissão de fé cristã:
     “Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir”.
         O Senhor Jesus, único Salvador, não formou uma simples comunidade de discípulos, mas constituiu a Igreja como mistério salvífico: Ele mesmo está na Igreja e a Igreja Nele (Jo. 15, 1-11; Gl. 3, 28; Ef. 4, 15-16; At. 9, 5); por isso, a plenitude do mistério salvífico de CRISTO pertence também a Igreja, unida de modo inseparável ao Seu Senhor. JESUS CRISTO, com efeito, continua a estar presente e a operar a salvação na Igreja e através da Igreja (Cl. 1, 24-27), que é o Seu Corpo (1 Cor. 12, 12-13; 27; Cl. 1, 18). E, assim como a cabeça e os membros de um corpo vivo embora não se identifiquem, são inseparáveis, CRISTO e a Igreja não podem confundir-se nem mesmo separar-se, constituindo ao invés um único “CRISTO TOTAL”. Uma tal inseparabilidade é expressa no Novo Testamento também com a analogia da Igreja Esposa de Cristo (1Cor. 11, 2; Ef. 5, 25-29; Ap. 21, 2; 9).
         Assim, e em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve crer-se firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada (Mt. 16, 18). Como existe um só CRISTO, também existe um só Seu Corpo e uma só Sua Esposa: “uma só Igreja católica e apostólica”. Por outro lado, as promessas do Senhor de nunca abandonar a Sua Igreja (Mt. 16, 18; 28, 20) e de guiá-la com o Seu ESPÍRITO (Jo. 16, 13) comportam que, segundo a fé católica, a unicidade e unidade, bem como tudo o que concerne a integridade da Igreja, jamais virão a faltar.
           Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica – radicada na sucessão apostólica – entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: “Esta é a única Igreja de CRISTO (...) que o nosso Salvador, depois da Sua Ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (Jô. 21, 17), encarregando-o a ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (Mt. 28, 18 - ss); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (Tm. 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste (subsistit in) na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”.
Com a expressão “subsistit in” o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de CRISTO, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que “existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora de sua composição”, isto é, nas igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica. A cerca destas, porém, deve afirmar-se que “o seu valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada a Igreja Católica”.
         Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”. (Declaração “Dominus Jesus”)
         Há mais de 2700 anos DEUS ESPÍRITO SANTO já tinha definido esta verdade ao profeta Isaías:
         “Eis Meu Servo que EU amparo, Meu Eleito ao qual dou toda a Minha afeição, faço repousar sobre ELE meu ESPÍRITO, para que leve ás nações a VERDADEIRA RELIGIÃO. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a VERDADEIRA RELIGIÃO; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a VERDADEIRA RELIGIÃO; sobre a Terra, e até que as ilhas desejem Seus ensinamentos”. (Is. 42, 1-4)
         Esta profecia cumpriu-se, quando Nosso Senhor JESUS CRISTO ungiu o Apóstolo Pedro como responsável pela condução da Sua Igreja: “E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela”. (Mt 16,18)
         “Apoiada na Sagrada Escritura e na tradição, ensina (o Concílio) que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único Mediador e o caminho da salvação é CRISTO, que se nos torna presente no Seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo (Mc. 16,16; Jo. 3,5), ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo como por uma porta. Por isso, não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus, através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disto não quiserem nela entrar ou nela preservar”. (Constituição dogmática “Lunem Gentium” (14a))
         “A Igreja foi fundada no tempo por CRISTO Redentor”. (“Gaudium et spes” (40 b))
         “O CRISTO Senhor fundou uma só e única Igreja”. (“Untatis Redint gratio” (1a))
         “Ele fundou sua Igreja como o Sacramento da salvação”. (“Adgentes” (5a))
         “(...) Jesus aponta Sua Igreja como caminho normativo. Não fica, pois, à discrição do homem o aceita-la ou não, sem conseqüências”. (Puebla – 1979)
         “De nossa análise consta que a autêntica Igreja não pode ser entendida como uma utopia que visaria atingir todas as “Comunidades” hoje divididas e separadas. A verdadeira Igreja, bem como sua unidade, não são exclusivamente uma realidade futura. Elas já se encontram na Igreja Católica, na qual está realmente presente a Igreja de CRISTO”. (Pontifícia Comissão Teologia Internacional – 1984)
         “Não se salva, contudo, embora incorporada à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja com o corpo, mas não com o coração. (...) Se a Ela (os batizados) não correspondem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade”. (Lúmen Gentium, nº 14)
         Sua Santidade, o Papa Bento XVI, é o papa de número 265 na história da Igreja, portanto, o 264º sucessor de São Pedro. Ou seja, desde que Nosso Senhor Jesus Cristo delegou aos homens o poder máximo: A condução de Sua Igreja, única instrumento pleno de salvação das almas.







sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sacramento da Crisma

 Sacramento da Crisma




Papa Bento XVI conferindo o Sacramento da Confirmação aos fiéis:


A Crisma é a força de Deus. Nós só conseguimos viver porque Deus nos dá essa força. Essa força de Deus é o Espírito Santo agindo em nós. Na Igreja, a experiência de nossa vida é celebrada no sacramento da Crisma. A Crisma é o sacramento do cristão que está amadurecendo na fé.

Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos “sacramentos da iniciação cristã” cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com efeito, pelo sacramento da Confirmação “os fiéis” são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras.

Durante a primeira vinda de Cristo sobre a Terra, Ele prometeu aos seus apóstolos o Paráclito (advogado, defensor). Jesus também promete o Espírito Santo para nós, e nos é concedido através do Sacramento da Confirmação. A Crisma também é chamado Sacramento da Confirmação, pois através dele confirmamos o nosso Batismo que recebemos na maioria das vezes quando criança.

Confirmar o Batismo é muito importante, pois quando criança não temos a consciência do Sacramento, mais sim os nossos parentes mais próximos que resolveram levá-lo até a pia batismal. Já na Crisma, não são os seus parentes que escolhem se queres ou não receber o Crisma, mas sim você mesmo.

No sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a Santidade.

Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas sim o próprio Deus nos usa de instrumento e agi em nós. Por isso podemos considerar o crismando uma pessoa com grandes responsabilidades. Veja: No Batismo recebemos o Espírito Santo e nos transformamos de criaturas de Deus para Filhos de Deus. Já na Crisma dizemos com consciência: Quero ser Filho de Deus e assumir a minha missão de evangelizar.

O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos. O dia em que nos crismamos é sem dúvida o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado para transformar e santificar.

As transformações do Espírito Santo são nitidamente vistas na Bíblia. Observe: Vamos dar o exemplo do apóstolo Pedro. Antes do dia de Pentecostes era um pescador de pouca instrução, medroso, incrédulo e infiel. Quando se passou o dia de Pentecostes, melhor dizendo, logo ao sair do cenáculo onde o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e Maria, ele realizou um discurso que prova o poder do Espírito Santo (At 2, 14-41). Podemos até duvidar se realmente era o mesmo Pedro pescador e incrédulo.

Foi a partir daí que a Igreja se firmou, ou seja, foi através do Papa São Pedro que a Igreja de Jesus Cristo surgiu. Vejamos: se somos também Igreja, é através do Sacramento da Crisma que firmamos em nós o “tijolo” eclesial que somos.




terça-feira, 17 de abril de 2012

Não se deixe levar pelas armadilhas do tentador

Veja: se você mantém seus ressentimentos e mágoas, sem perdoar esta ou aquela pessoa, nem mesmo alguém de sua família; se você é um pai durão, que não fala com o filho ou filha porque ele ou ela o decepcionou; se continua com o coração magoado, ressentido, cultivando frustrações e decepções; se ainda nutre sentimentos negativos em relação à Igreja, ao padre, à freira, à paróquia, àquele movimento ao qual pertenceu, você está cedendo lugar para aquele que não perdoa e não é misericordioso, ou seja, o oposto de Jesus; está cedendo o trono de seu coração ao mal. 

O demônio é sutil! Se não consegue penetrar [em nossa vida] por meio do adultério, roubo, ódio, vingança, o faz pelo ressentimento, mágoa, decepção. Mas seu objetivo é entrar, basta uma brecha. 

Ele domina as pessoas até pela tolice do cigarro, pois sabe muito bem que nossa vida depende do oxigênio, da respiração. Ele sabe que a cada minuto o nosso sangue é renovado pelo oxigênio que respiramos, então nos incita ao fumo para acabar com o nosso sangue: quanto mais se fuma, tanto mais contaminação é levada para todo o organismo. É o "assassino" que faz isso! Não pense que se trata de um "viciosinho" qualquer! 

Quem se deixa levar por qualquer armadilha do tentador, por mais inofensiva que ela possa parecer, não tem força para lutar contra o mal e cede a todo o restante. Ou você é decidido com o Senhor ou vai ser sempre um fraco que cede a tudo: ao ressentimento, à mágoa, aos pensamentos impuros… 

Quem não tem coragem de dar um fim às coisas pequenas, aparentemente inofensivas; quem não é fiel ao mínimo, não o será no grande. É preciso arrancar do trono de nosso coração todo o mal!

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O católico e a Igreja

Não se pode ser mais ou menos católico


Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:

“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está  na verdade” (CIC § 851).
E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).

O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).

O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".
Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".
A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.


E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”.
Fonte: www.cancaonova.com

terça-feira, 3 de abril de 2012

Para o Senhor tudo, para o Salvador o melhor!


O breve e concreto relato da Paixão segundo São Marcos apresenta-nos, ao menos, três modos de nos colocarmos diante do Cristo Nosso Senhor. Dois modos inadequados, que deveremos evitar, apesar de tantas vezes neles cairmos; e um modo correto, a que somos continuamente chamados. Ei-los:
Primeiramente, o modo dos discípulos, tão vergonhoso: “Então todos O abandonaram e fugiram”. Oh! meu irmão, que desde o início temos sido covardes, desde o princípio somos um mísero bando de infiéis! Quantas vezes, nos apertos da vida, também fugimos e abandonamos o Senhor: nos vícios, no comodismo, na busca de crendices e seitas, no fascínio por ideologias, ideias e filosofias opostas à nossa fé! Como é fácil fugir, como é fácil, ainda agora, abandoná-Lo! – Perdoa-nos, Senhor Jesus, porque ainda hoje somos assim, ainda somos como os primeiros discípulos: frágeis, inconstantes, covardes mesmo! Perdoa-nos pelo pouco amor, pela falta de compromisso!
Depois, o modo de Pedro, que “seguiu Jesus de longe”. Atenção, caríssimos “Pedros” que leem estas palavras! Não se pode seguir o Senhor Jesus de longe! Quem O segue assim? Quem pensa poder ser discípulo pela metade; quem se ilude, pensando seguir o Senhor sem combater seus vícios e pecados; quem imagina poder servir a Deus e ao dinheiro, ao Senhor e aos costumes e modos e pensamentos do mundo! Como terminarão estes? Como terminou Pedro: negando conhecer Jesus! – Senhor, olha para nós, como olhaste para Pedro; dá-nos o arrependimento e o pranto pela covardia e frieza em Te seguir! Faze-nos verdadeiros discípulos Teus, que Te sigam de perto até a cruz, como o Discípulo Amado, ao lado de Tua Santíssima Mãe!
Finalmente, uma atitude bela e digna de um verdadeiro discípulo do Senhor: aquele gesto, da misteriosa mulher, que ungiu a cabeça do Senhor com nardo puro, caríssimo! Notou, irmão em Cristo, o detalhe de São Marcos? “Ela quebrou o vaso e derramou o perfume na cabeça de Jesus”. Quebrou o vaso, isto é, derramou todo o perfume, sem reservas, sem pena, com amoroso estrago...
Para o Senhor, tudo; para o Salvador o melhor! E São João diz que “a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo” (cf. Jo 12,3). Ó mulher feliz, discípula generosa! Dando tudo ao Senhor, perfumou toda a casa com o bom odor de um amor ser reservas! Quanta generosidade dessa mulher "politicamente incorreta"! Quanta hipocrisia, quanta mesquinhez dos apóstolos "politicamente corretos", que não compreenderam seu gesto de amor gratuito! – Senhor Jesus, faz-nos generosos para Contigo!
Que Te amemos como essa mulher: sem reservas, sem fazer contas! Ó Senhor, que nos amaste até o extremo, ensina-nos a Te amar assim também, colocando nossos perfumes, isto é, aquilo que temos de precioso, a Teus pés! Então, o mundo será melhor, porque o bom odor do amor haverá de se espalhar como testemunho da Tua presença!

Fonte: www.cancaonova.com